Pedro Paulo Galindo Morales.
O artigo é baseado em um artigo de André Coutinho publicado no Jornal Brasil Econômico.
Com a competição global, melhorar os negócios já não é mais suficiente. As empresas devem criar o futuro de forma consistente.
Com o desenvolvimento da informática o jeito de se comunicar e fazer negócios mudou, o cliente quer mais informações sobre os produtos e a possibilidade de dar opinião sobre a criação deste novo produto, quer mais valor. Quer colaborar com algo diferente, que gradualmente ajude a transformar o Brasil e o seu estilo de vida.
A cocriação é o processo pelo qual produtos, serviços e experiências são desenvolvidos pelas organizações juntamente com todas as partes interessadas (não somente os consumidores), abrindo assim uma nova perspectiva para a criação de valor.
A organização não pode pensar que o cliente é um ser passivo como há 20 anos, elas precisam engajá-lo como cocriador de valor para seus produtos e serviços.
Uma construtora de imóveis investiu no diálogo com seus futuros clientes conversando com pessoas da terceira idade com o objetivo de saber o que eles desejavam de um apartamento e o que ele deveria ter para amenizar os problemas causados pelo avançar da idade e ai surgiu o redesenho dos ambientes com a finalidade de adaptá-lo a esta nova clientela proporcionando a esta uma nova “oferta de valor” e ainda criou o conceito da arquitetura inclusiva
Peter Drucker disse que “a melhor maneira de antecipar o futuro é criá-lo”. Cocriar pode ser ainda melhor. A cocriação é um novo jeito de se fazer negócios e estilo de vida para para a sociedade civil porque proporciona a criação de uma sociedade mais democrática evitando que produtos e serviços sejam “empurrados goela a baixo” pelas empresas, valorizando assim cada tipo de cliente e proporcionando a empresa uma maior competitividade