Por Plínio José Figueiredo Ferreira
Acredito que entre outras ferramentas estratégicas importantes para que uma gestão seja eficiente e eficaz, estão o que estou chamando de “os 3 P’”. Longe de ser uma novidade, pode ser considerado um método de trabalho, óbvio para muitos. É fundamental que se dê importância ao Planejamento, às Pessoas e aos Processos.
Nunca é demais lembrar o conceito e a relevância do Planejamento. Já disse em outros artigos que planejar é elaborar uma carta de bordo após definir aonde queremos chegar. O planejamento serve também para integrar todas as áreas da organização, fazendo com que todos participem e estejam comprometidos com seus objetivos estratégicos; serve para compor ao invés de impor; serve para administrar as divergências. Mais ainda, leva à definição de responsáveis e corresponsáveis pelas ações necessárias ao alcance da Visão estratégica.
Mesmo planejando e tendo pessoal competente, a organização não terá futuro se os seus Processos não atenderem, no mínimo, a necessidade dela ser eficiente. Muitos gestores confundem o fluxo com o processo propriamente dito. O fluxo é o desenho do processo nas suas etapas.
Conceitualmente, denominamos de atividade ao conjunto de tarefas desenvolvidas; o conjunto das atividades desenvolvidas é denominado processo; o conjunto de todos os processos é denominado de sistema integrado.
Em muitas empresas, alguns gestores mexem no fluxo, e criam gargalo no processo e, por consequência, no sistema, que se desintegra. Com essa falta de visão sistêmica, o Processo fica totalmente emperrado. Culpa-se o sistema, quando a verdadeira culpa está nas Pessoas. E isso é falta de Planejamento.
Assim, a relação tri-unívoca entre os P é inequívoca. Deve fazer parte da estratégia de qualquer organização que busca resultado, que busca eficiência e eficácia.
Inequívoco também é que a não estar atento a essas ferramentas de gestão, é cometer um grande equívoco.
Minha intenção é provocar o início da reflexão. Começar, por assim dizer, a desmistificação de alguns conceitos tidos como herméticos, e privilégio de poucos.