Por Flávio Emílio
Esta coluna é publicada as Sextas Feiras e aos Domingos
Os mundos acadêmico e corporativo conhecem bem o conceito de competência – o somatório de conhecimentos, habilidades e atitudes de um profissional, capaz de proporcionar performance superior no exercício de suas funções. Competência é conteúdo, essência, estofo.
Mas será que só a competência decide?
Após mais de 10 anos trabalhando como consultor de RH, penso que não…
Quer concordemos ou não, vivemos num mundo que valoriza o design, as embalagens, a estética.
Não entro no mérito do belo ou feio. Esses são conceitos puramente subjetivos e valorativos… Creio que o foco está na contextualização da pessoa aos códigos estéticos presentes em qualquer ajuntamento de seres humanos.
O que está em jogo é a adequação da imagem do profissional ao tipo de trabalho que ele se propõe a desenvolver e à cultura da sua organização. Assim, o visual de um gerente de banco engravatado, com gel no cabelo e óculos de grife não seria considerado adequado para trabalhar num estúdio de tatuagem e vice versa.
Naturalmente, todos nós somos livres para disputar vagas nos mais variados processos de seleção. Porém, não convém fantasiar: quem conseguir melhor alinhar o binômio competência x adequação estética vai ter maiores chances de ser contratado.
Flávio Emílio Monteiro Cavalcanti é administrador e Mestre em Gestão de Recursos Humanos .