Por Flávio Emílio
Esta coluna é publicada as Sextas Feiras e aos Domingos.
Gatos são animais independentes, individualistas e, muitas vezes, temperamentais… Cheios de vontades e caprichos, quando adultos, tendem a ser bem menos disciplinados que os cachorros ou cavalos, por exemplo. Foi desse conjunto de características desse tipo de felino que nasceu a expressão “reunir os gatos”.
Tarefa difícil, não?!
É muito comum encontrarmos equipes nas quais as pessoas se comportam como um grupo de gatos. Assim, não conseguem agir em equipe e ainda correm o risco permanente de entrar em conflito.
“Reunir os gatos” é a habilidade dos profissionais agregadores. Experts em articular interesses diversos e minimizar diferenças, eles personificam como ninguém a figura de elos de ligação, coordenando e harmonizando diferentes esforços em torno de objetivos comuns.
Para isso é preciso reconhecer as diferenças, respeitá-las e valorizá-las, procurando direcionar as pessoas para tarefas para as quais elas estão mais preparadas e motivadas.
Acredite… Organizar uma equipe de seres humanos e seus respectivos egos é bem menos difícil que reunir gatos. Com diálogo, persuasão e uma dose de desafio, o resultado não tardará a aparecer. Quanto aos gatos, é melhor deixá-los em paz – felizes para darem vazão aos seus instintos naturais!
Flávio Emílio Monteiro Cavalcanti é administrador e Mestre em Gestão de Recursos Humanos .
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