Por Flávio Emílio
Esta coluna é publicada as Sextas Feiras e aos Domingos
Conheço gente que sofre de um mal crônico chamado preguiça. Não me refiro à sensação de cansaço e vontade de nada fazer que nos acomete de tempos em tempos. Precisamos sim de momentos dedicados ao ócio, pois eles equivalem à recarga de nossas energias.
O problema do preguiçoso contumaz é que ele se entregou de corpo e alma à lei do menor esforço… E agora ela dirige sua vida e sua carreira.
Como é difícil trabalhar com gente assim!
São profissionais que estão sempre tentando driblar o que realmente precisa ser feito. A improvisação vira estratégia de trabalho. Nada sai integralmente correto – sempre fica algo faltando, imperfeito, a desejar, pois eles querem se livrar das tarefas a fazer o mais rápido possível, custe o que custar.
Infelizmente, essa conduta nada tem a ver com a busca por ser mais eficiente. Somos produtivos quando conseguimos alcançar mais resultados com menos recursos. A lei do menor esforço só trará pífios resultados a partir de precários recursos.
O fim disso tudo é a criação de um perigoso ciclo de atrofia da carreira profissional – quanto menos resultados são gerados, menor a oferta de oportunidades e assim, aquele profissional vai diminuindo, definhando pouco a pouco.
O pior é que alguns chegam a reclamar de crise, falta de sorte, quando, na verdade, o problema é intrínseco – a forma como eles encaram o próprio trabalho.
Se você tem sentido a reflexos da presença da lei do menor esforço em sua carreira, sugiro focar cada vez mais, o cumprimento integral e suas atribuições, além da elevação do seu próprio padrão de qualidade de serviços, sendo mais detalhista, caprichoso e perfeccionista naquilo que faz.
Disso poderá depender o futuro de sua carreira!
Flávio Emílio Monteiro Cavalcanti é administrador e Mestre em Gestão de Recursos Humanos .